terça-feira, 1 de março de 2016

Seja bem-vindo, Henrique!

No último domingo (28/02), os céus, a nossa congregação e os familiares do pequeno Henrique Beloqui Ribeiro estavam em festa. 

Como Igreja Cristã, ensinamos e confessamos que o batismo é ato ordenado por Deus que nos lava de todos os pecados. O mesmo não destina-se apenas a adultos ou a crianças, mas a todos, sem exceção. Por meio dele, a todos que na fé receberam esse sacramento, é dada a graça de Deus, o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna. Assim como o Henrique, todos os que foram batizados vivem o mesmo diariamente, em arrependimento e confiança na graça de Cristo, sob as bênçãos de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Veja: Mt 28.29; Tt 3.5; Mc 10.14; At 16.15; Hb 10.22; At 22.16; 2.38; Mc 16.16. 

Diante de bênçãos tão especiais, louvamos a Deus porque a Sua missão tem acontecido entre nós. Que possamos levar o Evangelho de Jesus a todos os povos, raças e línguas, a fim de que na eternidade estejam todas as pessoas que confiaram na graça de Jesus. 


Confira algumas imagens do culto. 






terça-feira, 24 de novembro de 2015

Jovens promovem culto com tema especial

Os jovens da Igreja Luterana de São Vicente promovem culto no último domingo, dia 22, com o tema: "É tempo de abraçar". Foi um momento marcante de louvor, oração e crescimento na fé e amor.

A princípio, falar sobre o abraço parece um tanto vazio, sentimentalismo barato, conversa fiada. Falar sobre o abraço parece falta de conteúdo real.

No entanto, ao meditarmos biblicamente, percebemos que não!! O texto do Evangelho de Lucas 15.11-32, conta uma história muito conhecida. A história do “Filho Pródigo”. Aquele filho egoísta e mesquinho que quis fazer de tudo na vida, sem se preocupar com o futuro, com as responsabilidades da vida. Até que as dificuldades bateram na sua cara e ele sentiu que estava sozinho no mundo. Ele sentiu que precisava amar e ser amado. Abraçar e ser abraçado!

Esse filho, do texto bíblico que ouvimos, chega à casa de seu pai com tristeza, envergonhado e sem honra. Nenhuma palavra, nenhum discurso poderia aliviar a sua dor e devolver dignidade para a sua vida. O pai sabia disso, por isso não falou muito. O pai simplesmente correu ao encontro do filho, o abraçou e o beijou. Esse abraço deu nova vida, deu novas esperanças para este filho perdido e sem honra.


Nessa parábola, o filho que precisa ser abraçado somos todos nós. O Pai que corre e abraça carinhosamente o seu filho querido e amado é o próprio Deus.

O amor de Deus, em Jesus Cristo, é como um abraço amigo e forte, fraterno e intenso. O abraço de Deus significa perdão e vida nova. O abraço de Deus retira de nós os pesos e as cargas, devolve o fôlego e dá liberdade.

Não sei se algum dia vocês já repararam no símbolo cristão mais conhecido no mundo inteiro?! A cruz! Já perceberam o que cruz pode significar? Olhem para a cruz (!)…

Na cruz, Jesus Cristo morreu doando a sua vida em favor da vida de cada um de nós. Na cruz, Jesus se doa por nós de braços abertos. Através do sacrifício de Cristo Jesus, Deus abraçou o mundo inteiro com perdão, vida nova e transformação da realidade.

Jesus morreu de braços abertos, simbolizando assim que a sua vida foi um grande gesto de abraço, nos convidando a abraçar a sua causa. E a causa de Cristo é abraçar a todos com a Salvação que ele conquistou na cruz. Assim, como alguém salvo por Cristo, irei viver essa fé desde agora, contribuindo para um mundo mais justo, fraterno, afetivo, carinhoso, onde todas as pessoas são amadas e respeitadas. Onde todas as pessoas podem abraçar e ser abraçadas.

Queridos jovens, vocês estão de parabéns. Que o abraço de Deus os anime a abraçarem o seu semelhante.

Confira abaixo algumas fotos do culto. 











quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Igreja Luterana de São Vicente realiza culto das crianças

   O último domingo (18/10) foi especial na Igreja Luterana de São Vicente. Jesus Cristo foi honrado e louvado pelos pequeninos, jovens e adultos, através de um culto na linguagem das crianças. Todos os louvores foram da Escolinha Bíblica Dominical, tais como Toc-toc, Por Dentro e Por Fora, Eis a Igrejinha, O Sabão, dentre outros. Também as leituras bíblicas e orações foram feitas por elas. A mensagem foi transmitida por meio de fantoches, criados pelo adolescente Leandro Romero. 

   O envolvimento, no entanto, foi de toda a congregação. Há quase um mês, a programação foi planejada e desenvolvida com o envolvimento exemplar dos papais e mamães dos pequeninos. A igreja foi toda preparada para que entrasse no clima infantil. Foram feitas duas cestas com brinquedos, gostosuras, livros e outros itens infantis, que foram sorteadas em prol do projeto de construção da nova Igreja Luterana de São Vicente. 

   Só podemos agradecer e louvar a Deus por esse momento tão especial em nossa igreja. De fato os pequeninos foram levados até Jesus e abençoados por Ele. A Deus toda honra, glória e louvor. Amém.

   Confira a seguir algumas fotos da programação. 










sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Jesus restaura a sua voz

Temos um Deus que fala. Ele criou os céus e a terra por sua palavra. Ele deseja comunicar-se com a Sua criação. Portanto, um dos dons que Ele concedeu à humanidade é o dom da linguagem, da comunicação. Ocorre que, depois do trágico episódio da Torre de Babel (Gênesis 11.1-8), quando Deus confundiu a linguagem entre as pessoas, devido à arrogância do ser humano, comunicar-se se tornou algo bem difícil. Muitas vezes, por não sabermos outros idiomas ou até mesmo expressões regionais, a linguagem acaba nos isolando uns dos outros e do próprio Deus.
Em Marcos 9.17 nos é dito que um homem levou seu filho aos discípulos de Jesus para ver se eles poderiam expulsar um espírito imundo que o estava deixando mudo, incapaz de falar. Esse demônio cruel jogava o menino no chão e o atacava com convulsões.  Várias vezes o lançara no fogo e na água para matá-lo. Diante dessa situação, o menino foi incapaz de dizer uma palavra sequer. Ele foi submetido ao silêncio, não sendo capaz de externar seu sofrimento e agonia inimagináveis.
Esse silêncio demoníaco pode parecer muito estranho para nós num primeiro momento. Mas, acredite, ele é real. Existem momentos em que nós também estamos rendidos ao silêncio semelhante àquele menino. Às vezes parece que existe algo fora de nós impedindo que coloquemos pra fora nossa angústia. É uma sensação horrível, que sufoca e nos deixa mudos. Nós simplesmente não podemos falar sobre certas coisas.
Podem ser nossos próprios pecados passados. Nossa culpa nos amordaça de tal maneira que sequer queremos pensar sobre o que temos feito. Muitas vezes são os pecados que os outros comentem contra nós. Eles produzem o mesmo efeito de nos silenciar. A vergonha que sentimos reaparece em nossa memória e somos instintivamente levados a travar nossas bocas.
O que faz com que exista esse silêncio em nós não é diferente daquilo que fez com que o menino ficasse mudo. É o diabo e seus demônios que nos mantêm em silêncio também. Quando o seu passado começa a assombrá-lo, o diabo começa a sussurrar na sua mente: "Será que Deus pode perdoar realmente isso?" E assim, ele nos silencia. Nos sentimos muito imundos para orar; culpados demais para falar sobre isso. Quando nos lembramos das maldades cometidas contra nós, os demônios fecham nossas bocas e sopram em nossa consciência: "Ninguém quer ouvir sobre isso", “pare de amolar a Deus”. A verdade é que precisamos de alguém para nos devolver a voz que perdemos com o pecado e o diabo a fim de que possamos falar de novo com Deus, nossa família, nossos amigos, nossos pastores. Precisamos falar.
Deus deseja que lhe falemos a céu aberto. Ele deseja liberar a nossa voz para que lhe confessemos nossas ofensas e recebamos a cura. Precisamos também de uma voz para falar sobre o perdão àqueles que nos ofenderam. Quando admitimos nossos pecados diante de Deus, aproveitando o grande presente da confissão e absolvição, estamos dando um grito de misericórdia, semelhante ao grito do pai do menino que pediu ajuda para o seu filho. Confissão é encontrar a nossa voz. Deus expulsará o pecado e a culpa que você carrega, pelo sangue de Cristo, do mesmo modo como expulsou aquele demônio do menino. Teremos a nossa vida e voz desimpedidas para andarmos nos caminhos de Jesus e falarmos sobre o Seu grande amor por nós.
Jesus ouve o nosso grito. Ele se deu na cruz para fazer-se o alvo do diabo e todos os seus demônios, o alvo de todos os males que o homem pecador poderia imaginar, o alvo da própria ira de Deus contra todo o pecado. Jesus removeu toda a sua maldade. Porque Ele removeu sua maldade e pecado, Ele também removeu sua vergonha e sua culpa. Ele restaura a sua voz. Ele luta contra os demônios que querem impedi-lo de falar. Ele ouve a sua confissão. Ele responde a sua oração. Ele lhe dá a Sua própria Palavra para confessar. Ele restaura a sua voz para você falar em fé em direção a Ele e no amor para com o seu próximo.
Apenas fale!
Texto original Rev. Anthony Oliphant (pastor da Redeemer Lutheran Church, Elmhurt, Ill). The Lutheran Witness. October, 2015. http://blogs.lcms.org/2015/jesus-restores-your-voice

Traduzido e adaptado pelo Rev. Otávio Augusto Schlender (pastor da Congregação Luterana da Paz de São Vicente, SP).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Jovens, mulheres e homens se reúnem para orar, louvar e confraternizar!

Temos vivido um tempo muito abençoado na Igreja Luterana de São Vicente. Não apenas os cultos e estudos bíblicos regulares têm sido bem frequentados, bem como as visitas pastorais, programa de televisão, casamentos, etc. Agora também estamos com três grupos bem animados: jovens, mulheres e homens. 

O grupo de jovens tem se reunido em média uma vez a cada dois meses. Parece pouco, mas o envolvimento dos mesmos no trabalho do distrito luterano paulista (congressos, reuniões, etc), bem como nas atividades normais da igreja, é muito especial. A ideia é trabalharmos com mais frequência, partindo de sugestões e ideias dos próprios jovens, através de meditações contextualizadas aos jovens.  


Aliás, em nossa igreja, valorizamos muito a iniciativa dos próprios membros. São eles que têm sugerido os encontros, as programações e promoções. Com isso, conseguimos envolvimento exemplar de todos.

A mulheres, chamadas carinhosamente de "As Poderosas" já tiveram dois encontros, um em Santos, na Igreja Anglicana, e outro na área social do prédio da nossa irmã, Iracema Müller, em São Vicente. O próximo será dia 31 de outubro, provavelmente num parque em Santos. Se você se sentiu interessada em participar, no final do post passarei meu e-mail para você entrar em contato. Terei o prazer em lhe dar todas as coordenadas.  



Na última segunda-feira (28/9) tivemos mais um encontro dos homens, que carinhosamente chamamos de o “Grupo dos Santos”, onde estudamos mais um pouco da Palavra de Deus. Seguindo o tema “saindo da zona de conforto”. Quando nos deparamos em situações que fogem do que estamos acostumados, ficamos com medo, assim como Pedro. “Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar.”(Mt 14. 29-30). Da mesma forma acontece conosco no dia-a-dia, de repente saímos da rotina e ficamos perdidos nessas situações. Com isso Jesus nos mostra que, apesar da nossa pequena fé, seu amor é tremendo em nos socorrer. Ele estende a mão quando caímos e nos coloca em pé novamente para que continuemos a caminhar.




E você jovem, mulher e homem, também gostaria de participar de encontros bem animados, dinâmicos, com meditações especiais da Palavra de Deus que tem a ver com sua vida? Junte-se a nós! Entre em contato comigo pelo e-mail otavioaspastor@gmail.com e eu terei o imenso prazer de lhe dar todas as explicações.

Reverendo Otávio Augusto.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Carta aberta do Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil sobre a última parada LGBT

Queridos irmãos e irmãs. 
A última parada LGBT realizada em São Paulo, no domingo passado, mais uma vez mexeu com a sociedade brasileira. Em especial, com os cristãos, a partir do protesto de um transexual, que vestiu-se de Jesus Cristo crucificado na cruz, fazendo uma analogia do sofrimento de Jesus com o sofrimento que os travestis sofrem na sociedade civil.
Ainda que muitos de nós tenhamos ficado ofendidos com a cena, por considerarmos uma blasfêmia, não nos compete julgar o transexual (Lc 6.37, 38). Aparentemente, ele pertence a um grupo que busca justamente através da polêmica e do confronto protestar por suas demandas.
Outrossim, nos compete seguirmos a sugestão de Jesus de virar a outra face (Mt 5.39), isso é, não responder protesto com protesto, ódio com ódio, falta de respeito com falta de respeito. A nós compete testemunhar e viver o amor de Jesus a todos os seres humanos, seja heterossexual, homossexual, travesti, etc.; todos nós humilhados pelo pecado que nossos pais Adão e Eva nos legaram (Gn 3; 1 Co 15.21, 22). Somente o Evangelho tem o poder transformador de curar os pecados e somente Cristo atende perfeitamente as principais demandas de cada pecador: a remissão dos pecados e a Vida Eterna (Rm 1.16, Jo 3.16). Como diz uma famosa frase popular, “Jesus não precisa de advogados, mas sim de testemunhas”.
Que em lugar das trevas, haja luz nos corações. Que em lugar do ódio, haja amor em nossos relacionamentos. Que em lugar da intolerância façamo-nos de tudo para com todos, com o intuito de ganharmos almas para Cristo (Mt 5.16; 1 Co 9.22; Jo 15.12; Rm 12.10).
Que, como povo de Deus, continuemos sendo o sal da terra e a luz para o mundo (Mt 5.13, 14), denunciando o pecado, mas superabundando o Evangelho em nossos pensamentos, palavras e ações (Rm 5.20).
Que o amor e a graça do Salvador Jesus nos motivem a viver e testemunhar o que o Senhor tem feito em nossas vidas, hoje e sempre (Sl 118.17)!

Porto Alegre, RS, 10 de junho de 2015.
Reverendo Egon Kopereck – 
Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Varrido da História

Uma senhora sozinha. No coração, as dores e sofrimentos da vida. Há alguns anos já havia perdido o marido. Há não muito tempo, havia perdido o filho. O único filho. Sozinha enfrenta a vida. Um medo lhe atingiu o coração. O marido e o filho estão sepultados em outra cidade. Por lá não há parentes, conhecidos ou alguém para cuidar dos túmulos. E seu grande medo é que, quando ela também fosse sepultada por lá, a família cairia no esquecimento. E, se ninguém pagasse as taxas administrativas do cemitério, seus túmulos seriam limpos e reutilizados. O nome na lápide seria apagado. Uma família no esquecimento. Varrida para sempre da história. Este era o medo. 
Lembro-me do filme O Gladiador. Para motivar seu exército na batalha, o gladiador Maximus os convida a entrar para a história: "O que fazemos em vida ecoa pela eternidade". É compreensível o medo daquela solitária senhora. O ser humano busca seu espaço, suas conquistas, constrói sua história. Arrisca-se para isto. Quer ser lembrado. Quer ecoar pela eternidade. Quem gostaria de ter sua história apagada, dissipando-se lentamente, perdendo-se a cada amanhecer? Quem gostaria de ter seus nomes arrancados das lápides e jogados no mais profundo esquecimento?
Há alguém que é mais forte do que tudo isto. É maior que este medo de ser esquecido. É maior que a morte. Afinal, com sua própria morte e ressurreição, garantiu que muita coisa vai ecoar pela eternidade. É Jesus, Deus Salvador. Garantiu não apenas a continuação, mas a transformação de nossas histórias e vidas. Não num plano espiritual, abstrato e irreal. Mas garantiu vida real e eterna no novo céu e nova terra.
Este Deus que ecoa tanto na eternidade quando na simples vida diária diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá” (João 11.25-26). Isto é maior do que qualquer esquecimento. É maior do que qualquer lápide apagada e esquecida. Com Jesus, vida eterna. Sem Jesus, desgraça eterna. Sim, a vida continua. Ecoando pela eternidade. Ou no céu, ou no inferno.
Então fica a dica: a ressurreição de Jesus garante que nossas histórias não cairão no esquecimento. Aquela senhora sofrida e solitária jamais será esquecida, nem suas dores e aflições. Deus a comprou com a morte e ressurreição de Jesus. Este amor é maior do que qualquer lápide apagada, túmulo esquecido, nome varrido da história. O que fazemos em vida ecoa pela eternidade. Numa eternidade cheia de reencontros entre cristãos.
Pastor Bruno A. Krüger Serves - CEL Cristo, Candelária-RS